sexta-feira, 23 de abril de 2010

Toyota

Toyota Corolla vai passar por recall no Brasil, diz Procon-SP

De acordo com o Procon-SP, Toyota concordou com o recall.
Falha está na fixação do tapete, que pode prender no acelerador.

Toyota Corolla (Foto: Divulgação)
O Grupo de Estudos Permanentes de Acidentes de Consumo (GEPAC) determinou, em acordo com a Toyota, o recall de um número ainda não definido de unidades do modelo Corolla no Brasil. A informação foi divulgada pela Fundação Procon de São Paulo no fim da tarde desta sexta-feira (23).
O GEPAC é formado por integrantes do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), ligado ao Ministério da Justiça, do Ministério Público de São Paulo e do Distrito Federal, do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC).
Num primeiro momento, chegou a se anunciar que o GEPAC teria solicitado ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) a suspensão da comercialização e emplacamento do Corolla no Brasil. A concordância da empresa em fazer um recall, entretanto, teria conduzido a uma solução negociada.
O G1 procurou a assessoria da empresa japonesa no Brasil no fim da tarde desta sexta-feira (23), mas os representantes do grupo ainda não tinham informações sobre o assunto.
Somente entre janeiro e dezembro de 2009 foram vendidas 54.599 unidades do modelo. Os números são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores.
Na quinta-feira (22), as vendas do modelo Toyota Corolla foram suspensas no estado de Minas Gerais. A decisão foi tomada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), nesta quarta-feira (21), após alguns modelos apresentarem problema de aceleração contínua causado pela falta de fixação do tapete ao assoalho. O problema foi o gerador da maior crise que a Toyota enfrenta, por ter iniciado a maior série de recalls da indústria automobilística mundial.
A decisão administrativa foi tomada por meio do Procon Estadual e assinada pelo promotor de Justiça de Defesa do Consumidor Amauri Artimos da Matta. O órgão estadual tem autonomia para tomar este tipo de decisão. De acordo com o MPMG, foram relatados nove casos de veículos que apresentaram problemas de aceleração contínua e casos de acidentes. Por esse motivo, o Procon considerou que o carro coloca em risco a vida de pessoas.

 

0 comentários:

Postar um comentário